sábado, 26 de setembro de 2009

De volta pra casa?!


Queria mesmo era voltar para o"meu" lar, mas enquanto não dá, volto pra casa.

onde sei aonde estão meus sapatos,

meus livros rabiscados,

meu velho pc velho usado,

meu filho brincando de ser herói...


Queria um lar assim,

em que as paredes fossem feitas de amor,

amor de verdade, não amor de mesquinharias...

e que chão e teto fossem feitos de respeito maciço,

as janelas de esperança,

as portas de alegria...


Esqueci da felicidade,

mas isso só encontraria dentro do próprio lar,

nos braços da família construída.


No sorriso do teu filho ao te ver chegar,

privilegio de poucos é chegar em casa e respirar

o ar da tranquilidade,

abraçar os que esperam por ti.


Hoje eu preciso te dizer

que uma casa se constrói nesses alicerces

pena não estarem a venda em qualquer vendinha...

Lar é luxo!

Não é carro, nem estrada,

nem muito menos balada.

Isso é pra você, meu caro pequeno capitalista

encontre-se agora com o cheiro de perfume suave

numa casa vazia,

corredores e ventania

Entre um click e outro,

olhe para o telefone e lembre de mim,

para relaxar diga ao amigo remoto sintonizar e assista o pânico,

mas que bobagem a minha, saia dessa migalha,

ligue o carro,

vá rumo ao bordel, corra!

porque o tempo voa,

ai que mundo invertido!


O verde das paredes dirão

Saudade!

Mas dessa vez não será do beijo perdido na infância,

nem do quase do passado,

será do ontem vivido,

amado e suado,

do real das minhas pernas entre as suas,

meus braços misturados em você,

do surreal de não saber exatamente aonde estamos nem como começamos,

quem é você... quem sou eu?
seres misturados?
isso é real ou surreal ...?

Esquece e deita, apaga a luz pra me ver,

deleite-se com minha mão imaginária sobre teu peito e o resto.
Dorme porque já é fim de mês,

vixi, as prestações estão aí!
(Que maravilha!!!)
Ah meu bem,
porque não vê mais além?
fundamental é mesmo o amor,
é impossível ser feliz sozinho...

Seria nefasto ou óbvio demais

mas queria um lar onde eu também pudesse morrer.

É isso mesmo,

quero esse luxo!
Cássia Hazel







terça-feira, 15 de setembro de 2009

Disco riscado

Me sinto meio assim, como um disco riscado
venerada por amores do passado...
passado não reconhece seu lugar,
uma canção solta no ar.

Cássia Hazel

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Inverso amor




É o fim do meu fim?


é o fim de nós...


mas e de mim?


O fim do amor acabou


só do amor pra mim,


Oh inverso amor,

ai de mim sem ti...
Cássia Hazel

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Amar ou venerar o amor?


Divago pelas letras, buscando algo "de efeito". Algo como uma bomba.

Que é o que define meus sentimentos.


O amor é um tema que me interessa.

Venero o amor. Amo-o venerávelmente.


Eis que o amor é um princípio e fim das coisas.

Ele também é sublime, delirante e total.


Então... Porque não vivenciá-lo? Em sua totalidade?

Porque obstaculos? Reservas? Porque?


Porque não ser livre?


O amor sabe de leis?


Eu quero amar, amar e amar... quero ser lembrada assim, pela irremediável sede e fome de amar. E nada, nada que é pouco me satisfaz.


E é surpreendente, para que fugir do amor, negar amor, evita-lo. Fazendo assim a vida mais amarga, se o amor é um sabor que se vai levar por toda a vida?

Se o amor mora em você noite e dia?

como uma silenciosa nostalgia?


Hoje só posso amar,

me amar porque só eu me entendo. Mas não deixarei de te amar também, você está em mim como a voz na garganta do cantor...


E se você pensa como um homem racional,

penso como uma mulher apenas.


Agora tenho que tomar uma decisão,

acho que me amar consumirá muito meu tempo.


Te agradeço, você me deixa a sós comigo,

eu e eu.

Dementemente me amo com loucura.

Essa loucura de tanto amar

nunca irá se curar....


Continuarei...







segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Amanheceu


Hoje Dia da Independência... amanheci entre meus livros, sim, meus amantes e eu.

E derepente tudo está tão claro que, a decepção

maldição futurista,

é contra os planos delineados meus.


Agora, posso ver

como este ser humano (eu)

se ilude ainda!

e das mais variadas maneiras.


Tão facilmente se convencem todos...


Mas, já não estarei atenta

ao som das palavras arrumadas,

embrulhadas e cuspidas.


Minha agonia neste instante,

abre paisagem à melancolia.

É um tédio, mas prefiro toddy

como dizia Cazuza.


Se bem que um wisky quente

faria milagres hoje

Me faria dormir como uma

candidata a cadáver.


Dormir e dormir...

A melhor das sortes.


Será?